Os servidores da rede estadual de ensino de Minas Gerais decidiram, nesta quinta-feira (31), pela manutenção da greve da categoria até, pelo menos, o próximo dia 6 de abril, quando uma nova assembleia geral foi convocada. Os professores se reuniram em frente à sede da Assembleia Legislativa estadual.
A nova assembleia dos servidores ocorrerá na próxima quarta-feira (6), também em frente à sede do Legislativo estadual. Na ocasião, os trabalhadores discutirão a manutenção da paralisação após ouvirem as propostas do governo de Minas.
A categoria reivindica o pagamento do piso nacional da categoria, cujo valor foi aumentado em 33,24% no início deste ano após decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), conforme a coordenadora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindUTE-MG), Denise Romano. Com isso, o valor em 2022 chega a R$ 3.845,63 para uma jornada de 40 horas de trabalho.
Além disso, durante o encontro, os especialistas em educação básica – profissionais que auxiliam nas atividades pedagógicas das escolas – também decidiram entrar em greve.
A presidente do Sindespe-MG (Sindicato dos Profissionais de Especialistas em Educação do Ensino Público do estado), Carmen Teixeira, explica que a categoria pede a correção do piso salarial e a reestruturação da carreira dos servidores. “Nós ainda pedimos reajustes dos anos desde 2018 que não foram feitos”, pontuou.
Fonte: Itatiaia