Professores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) aprovaram, nesta quarta-feira (11 de abril), a realização de uma greve. O movimento, que terá início na segunda-feira (15 de abril), teve 228 votos favoráveis e 140 contra. A greve será optativa e, desta forma, cada professor definirá se vai ou não participar.
O Sindicato dos Professores de Universidades Federais de Belo Horizonte, Montes Claros e Ouro Branco (Apubh), informou que a categoria não vem avançando nas negociações com o governo. Em 2024, até o momento, não há previsão de reajuste. No ano passado, o governo concedeu reposição de 9% aos servidores.
“A proposta de reajuste zero sob a justificativa de falta de recurso é inaceitável e nos indigna, considerando os recentes acordos de reajuste e reestruturação de carreiras firmados com outras categorias do serviço público federal e o superávit orçamentário do Estado. Bem como é inaceitável o desrespeito e a falta de consideração com a nossa categoria que, não obstante, contribua fortemente para o desenvolvimento da ciência em nosso País, continua sendo desvalorizada”, afirmou a professora Maria Rosaria Barbato, presidenta do Apubh.
Antes da votação sobre a greve, a diretoria do Sindicato apresentou um informe sobre o andamento da campanha salarial 2024, o cenário da greve em nível nacional e o resultado das assembleias docentes do setor federal das universidades em relação à greve.
A assembleia aprovou ainda a constituição do comando de greve formado por professores e professoras de várias unidades acadêmicas e membros da diretoria do sindicato. O comando de greve, que planeja as atividades de greve, visando uma ampla adesão e participação dos docentes da UFMG no movimento grevista, deve se reunir em breve para apontar os encaminhamentos das ações que deverão ser realizadas nos próximos dias.
Com Apubh