Um projeto de lei protocolado na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) tem gerado polêmica ao propor multas para pessoas que levarem bonecas reborn — réplicas realistas de bebês — a serviços públicos essenciais, como unidades de saúde.
De autoria do deputado estadual Caporezzo (PL), a proposta visa impedir o uso de recursos públicos para o que o parlamentar classifica como “objetos inanimados”, alegando preocupação com a sanidade pública e o desperdício de recursos. O texto prevê multa de até 10 vezes o valor do serviço prestado caso a regra seja descumprida, com os valores revertidos para o tratamento de pessoas com transtornos mentais.
O deputado justifica a proposta afirmando que vivemos uma “distopia generalizada” e critica o que chama de “devaneios da sociedade contemporânea”. Ele diz que já houve casos de pessoas buscando atendimento médico para bonecas reborn, embora não tenha apresentado registros concretos de ocorrências no Sistema Único de Saúde (SUS).
A proposta vem sendo amplamente debatida nas redes sociais e levanta questões sobre saúde mental, liberdade individual e a atuação do Estado em temas sociais sensíveis.
Fonte: Rádio Itatiaia / Reprodução: itatiaiaoficial
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