Puxado por celulares, segmento de consórcio de eletrônicos cresce quase 125% em 2024

Por Dentro De Tudo:

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O setor de consórcios no Brasil registrou um crescimento significativo em 2024, com destaque para os segmentos de imóveis e eletrônicos. A alta foi impulsionada pelo aumento das taxas de juros, pela inflação e pelas mudanças recentes nas regras de financiamento. O consórcio de eletrônicos, principalmente o celular, teve um crescimento de 124,8% em relação ao ano anterior, movimentando R$ 965,4 milhões em contratos, segundo a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC).

A modalidade atrai principalmente consumidores com menor poder aquisitivo, que muitas vezes não têm crédito suficiente no cartão para comprar produtos mais caros. Além disso, o consórcio se mostra vantajoso por oferecer parcelas acessíveis e a ausência de juros, o que torna a opção atraente para quem planeja adquirir um bem de forma mais tranquila.

Outro setor que se destacou foi o consórcio de imóveis, com um volume de créditos contratados de R$ 191,11 bilhões, o que representou um aumento de 35% em relação ao ano de 2023. O aumento da inflação e dos juros, aliados às mudanças no financiamento de imóveis, fez com que o consórcio se tornasse uma alternativa procurada por quem busca adquirir um imóvel de forma mais planejada, sem precisar pagar entrada ou se endividar com juros altos.

Além dos eletrônicos e imóveis, o setor de consórcio de veículos, especialmente para o agronegócio, também teve grande procura. Os produtores rurais estão cada vez mais adotando o consórcio como uma ferramenta estratégica para modernizar suas operações sem comprometer o fluxo de caixa.

Para quem deseja contratar um consórcio, é fundamental verificar se a administradora é fiscalizada pelo Banco Central, garantindo maior segurança e transparência nas operações. A modalidade é regulamentada pela Lei 11.795 de 2008 e continua sendo uma opção segura e vantajosa para quem busca adquirir bens e serviços de forma mais organizada e sem juros abusivos.

Crédito da foto: Freepik

Fonte: O TEMPO

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