Uma nova pesquisa Quaest, divulgada nesta quarta-feira (8), revela que 49% dos brasileiros acreditam que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) saiu politicamente mais forte após o encontro com o presidente norte-americano Donald Trump durante a Assembleia Geral da ONU, realizada em Nova York.
De acordo com o levantamento, 27% dos entrevistados consideram que Lula saiu mais fraco, enquanto 10% disseram que ele permaneceu nem forte nem fraco, e 14% não souberam responder. A pesquisa foi encomendada pela Genial Investimentos e ouviu 2.004 pessoas entre 2 e 5 de outubro, com margem de erro de dois pontos percentuais.
O estudo mostra que 57% dos brasileiros tomaram conhecimento de que Trump elogiou Lula, afirmando publicamente que teve “uma excelente química” com o petista. Segundo a Quaest, 51% dos entrevistados acreditam que os dois líderes vão “se dar bem” em um possível novo encontro.
Relação entre Brasil e EUA
A aproximação entre os dois presidentes ocorre após meses de tensão diplomática, agravada pela imposição de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros por parte do governo americano. No entanto, a situação começou a mudar após o breve encontro na ONU e uma conversa telefônica de cerca de 30 minutos, realizada no último dia 6, em que os líderes trataram de questões econômicas e comerciais.
Segundo Trump, um novo encontro entre os dois deve acontecer em breve, podendo ser realizado nos Estados Unidos ou no Brasil.
Postura diplomática
A pesquisa também questionou qual deveria ser a postura de Lula diante das ações do governo americano. Para 65% dos brasileiros, o presidente deve adotar uma postura amigável com Trump — percentual que cresceu em relação a agosto, quando era de 58%. Outros 25% defendem uma atitude mais dura, e 3% acreditam que Lula deve manter uma posição neutra.
O levantamento ainda mostra que 46% dos entrevistados acham que Lula deve se esforçar para se reunir com Trump, enquanto 44% consideram melhor adotar cautela e aguardar o momento certo.
📷 Crédito: Ricardo Stuckert / PR
📚 Fonte: G1