Queda nas doações de leite no Hospital Sofia Feldman já dura seis meses, mas o atual cenário é o pior já enfrentado.
A assistência a bebês prematuros – com baixo peso ou infecções graves internados em UTIs neonatal – pode ficar comprometida pela falta de leite materno nas unidades de saúde de Minas. Na Maternidade Odete Valadares, em BH, centro de referência para coleta, o estoque está um terço abaixo da média. No Hospital Sofia Feldman, também na capital, não há pasteurização desde quarta-feira.
No complexo da região Norte, a situação é crítica, com apenas 2 litros de leite materno disponíveis no momento. São necessários ao menos cinco para realizar o processo. Em janeiro, foram captados 69 litros – bem inferior à capacidade de pasteurização, que é de 120. O cenário se repete há pelo menos seis meses.