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sexta-feira, 13 de setembro de 2024

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Raiva humana: qual o risco de pegar e como se proteger desta doença? Tire dúvidas

Por Dentro De Tudo:

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Um morcego pode ter transmitido raiva para dois adolescentes indígenas, ambos com 12 anos, em Minas Gerais. Eles viviam em uma aldeia na cidade de Bertópolis, no Vale do Mucuri. Um deles não resistiu aos sintomas e morreu. A outra vítima, uma menina, foi transferida para tratamento no Hospital Infantil João Paulo II, em Belo Horizonte.

Mas como se contrai raiva? Quais são os sintomas? Como se proteger? 

De acordo com o Ministério da Saúde, a raiva é uma infecção causada por um vírus e transmitida a partir da saliva de animais infectados. Geralmente, ocorre após a mordedura de morcegos – como foi o caso dos indígenas – e de cães e gatos. 

Para evitar a contaminação, é preciso receber a vacina contra a raiva. O imunizante é aplicado em humanos e, também, nos animais domésticos. 

Anualmente, o governo faz campanha de vacinação antirrábica. A aplicação das doses em cães e gatos evitam a infecção de animais domésticos e prováveis transmissões para humanos. 

A doença pode não apresentar sintomas durante um intervalo de tempo. Segundo o Ministério da Saúde, é comum que o período de incubação em humanos alcance 45 dias. Mas o tempo pode mudar de acordo com diferentes fatores. Entre eles, a parte do corpo e a profundidade da mordida; e se a vítima for criança – quando a doença se desenvolve mais rapidamente. 

  • mal-estar geral;
  • pequeno aumento de temperatura;
  • perda de apetite;
  • dor de cabeça;
  • náuseas;
  • dor de garganta;
  • fraqueza;
  • irritabilidade;
  • inquietude;
  • sensação de angústia.

Os sinais podem permanecer de 2 a 10 dias após o período de incubação. 

Em quadros mais graves, a pessoa pode desenvolver ansiedade, hiperexcitabilidade, febre, delírios, espasmos musculares involuntários e generalizados, além de convulsões. Nesses casos, a doença pode levar à morte em até uma semana. 

A doença é quase sempre fatal. O Ministério da Saúde elaborou um protocolo de tratamento da raiva humana. Ele é baseado na indução de coma profundo, uso de antivirais e outros medicamentos específicos. 

Estes dois casos sob investigação em Minas Gerais, caso sejam confirmados, podem ser os primeiros no estado, nos últimos dez anos. 

De acordo com o Ministério da Saúde, o último caso da doença em território mineiro ocorreu em 2012. Veja na tabela abaixo:

Casos de infecção por raiva em humanos da última década no Brasil  — Foto: Reprodução/Ministério da Saúde

Casos de infecção por raiva em humanos da última década no Brasil — Foto: Reprodução/Ministério da Saúde

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