O avanço do coronavírus pelo interior de Minas Gerais acabou forçando o governo do estado a classificar mais duas regiões, Centro e Oeste, na chamada onda vermelha do programa Minas Consciente, em que só é permitido o funcionamento de atividades essenciais.
A definição do Comitê Extraordinário Covid-19 foi divulgada após reunião na tarde desta quarta-feira (30). Com a determinação, 9 das 14 regiões estão na fase mais restritiva do plano de retomada da economia.
A região central, que regrediu para a onda vermelha é onde está situada Belo Horizonte, mas as medidas não serão adotadas pela capital, que não aderiu o programa estadual. Também nesta quarta, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) disse que esta semana será “decisiva” e que somente na próxima vai anunciar se vai manter o comércio em funcionamento ou se vai restringir às atividades essenciais.
A onda vermelha permite apenas o funcionamento de serviços essenciais como farmácias, supermercados, padarias e bancos. Também estão nesta fase as regiões Jequitinhonha, Leste, Leste do Sul, Nordeste, Vale do Aço, Sudeste e Centro-Sul.
A região Sul se juntou, também nesta quarta, às regiões Norte, Noroeste e Triângulo do Norte na onda amarela, que permite a abertura de serviços não essenciais, como bares, salões de beleza e lojas.
A única região que permanece na onda verde, de menor restrição, é Triângulo do Sul.
O governo de Minas reforça os apelos pelo distanciamento social e prevenção, especialmente durante o Ano Novo.
Estado de calamidade
Na terça-feira (29), o governador Romeu Zema assinou decreto para prorrogar por seis meses o estado de calamidade pública de Minas Gerais, que deve durar até 30 de junho de 2021. O decreto foi assinado e publicado nesta quarta.