A CCR, empresa que detém participação societária nos aeroportos da Pampulha e de Confins, em Belo Horizonte, anunciou sua decisão de vender sua participação em 20 aeroportos da América Latina, além de outros cinco ativos no setor de mobilidade no Brasil. A informação foi divulgada pela Bloomberg nesta terça-feira (11).
A CCR contratou quatro bancos para estruturar o processo de venda: Lazard e Itaú Unibanco para a comercialização dos aeroportos, e Goldman Sachs e BTG Pactual para os ativos de mobilidade. A expectativa é de que as vendas dos aeroportos ocorram até o final deste ano. A empresa possui atualmente 17 aeroportos no Brasil e três em outros países, como Equador, Costa Rica e Curaçao, com um total de 43 milhões de passageiros anuais.
A BH Airport, administradora do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, é dividida entre a CCR e a Zurique, que detêm 51% da sociedade, enquanto a Infraero possui os outros 49%. A CCR também é responsável pelo Aeroporto Carlos Drummond de Andrade, na Pampulha, concedido à empresa em 2021, com um investimento prometido de R$ 151 milhões ao longo de 30 anos.
A decisão da CCR de vender parte dos aeroportos está alinhada com a estratégia de focar em rodovias, que representam mais de 70% do Ebitda ajustado da companhia, de acordo com informações da Bloomberg.
A CCR não se manifestou oficialmente sobre o assunto.
Foto: BH Airport / Divulgação
Fonte: O TEMPO