A princípio, quem passa pelo entorno do futuro Hospital Regional de Sete Lagoas, no bairro Aeroporto, pode pensar que os trabalhos estão parados. Apesar de ainda não haver homens e máquinas trabalhando, desde o dia 30 de março, quando o Governo do Estado publicou a ordem de serviço no Diário Oficial, por meio de recursos da Vale, a Prefeitura de Sete Lagoas e a construtora vencedora do processo licitatório seguem diariamente atualizando documentos e readequando projetos junto aos órgãos municipais e ao Departamento de Estradas e Rodagens (DER).
Na tarde desta terça-feira, 11 de julho, mais um importante passo foi dado nesse sentido. Reuniram-se no gabinete do prefeito representantes da Potenza Soluções, empresa responsável pela readequação do projeto arquitetônico do Hospital Regional, da Construtora Guia, vencedora do processo licitatório junto ao Estado, e, pelo Município, das secretarias de Meio Ambiente, Obras e Trânsito, além do diretor do SAAE.
Na reunião foram tratados prazos e responsabilidades para a liberação de diversos documentos, alvarás e licenciamentos, condição obrigatória para que o DER autorize o reinício das obras. Por se tratar de uma obra antiga, segundo Fábio Guimarães, da Construtora Guia, vários projetos e licenças precisam ser readequados e revalidados. “Nos últimos anos houve a revisão de várias normas ambientais e de acessibilidade, além de projetos arquitetônico, hidráulico, elétrico, impacto viário e do plano de gerenciamento de resíduos que precisam ser revistos”, explicou o empreiteiro.
“Essa obra tem prioridade total da nossa administração. No que depender do Município, estamos atendendo a todas as exigências. Ainda esta semana iremos a Belo Horizonte em busca de licenças ambientais que precisam ser revalidadas. Esperamos que em cerca de 15 dias tenhamos todas as documentações necessárias protocoladas no DER”, prevê o prefeito Duílio de Castro.
HISTÓRICO
As obras do Hospital Regional foram iniciadas em 6 de junho de 2011, de acordo com a ordem de serviço inicial, no ato da assinatura do contrato, e contempla a construção em terreno de 40.000 m². A construção foi paralisada em 14 de maio 2015, em razão da ausência de recursos advindos do Convênio celebrado com o Estado de Minas Gerais. O projeto inicial prevê a capacidade para 236 leitos de atendimento do SUS. Depois de pronto, a unidade de saúde deverá contar com cerca de 3.500 funcionários.