Há exatamente uma semana, o Rio de Janeiro se tornou a primeira capital do país a flexibilizar o uso de máscaras. Desde quarta-feira (3), o Distrito Federal também liberou o uso de máscaras em locais abertos. O governo de São Paulo prevê o fim da obrigatoriedade do uso da máscara em ambientes externos no início de dezembro. E em Minas, qual é a expectativa?
A Secretaria de Estado de Saúde e Minas Gerais informou, nesta quinta-feira (4), que a flexibilização do uso de máscaras em lugares abertos, como parques, praças e ruas, deve ocorrer a partir do próximo mês, quando mais de 70% da população tiver se vacinado com duas doses ou dose única contra a Covid-19 – atingindo a chamada “imunidade coletiva”.
E quanto falta para que essa marca seja atingida? Não muito. De acordo com o estado, 55,37% recebeu segunda dose ou única. Com relação à primeira, 75,06% já estão imunizados.
Se o ritmo de vacinação atual for mantido, há boas perspectivas de chegarmos a dezembro com a opção de andar sem máscaras em locais abertos – lembrando que a decisão final sobre isso é dos municípios e, em Belo Horizonte, por exemplo, o uso obrigatório de máscaras é lei.
Precisamos que, até o fim do mês de novembro, 3.121.266 mineiros tomem a segunda dose ou dose única pra que a imunidade coletiva seja conquistada. E, em outubro, o número de pessoas com esquema vacinal completo foi ainda maior que esse:
Há doses suficientes para que a vacinação chegue aos 70% em dezembro? Segundo o governo estadual, sim. Nesta quarta-feira (3), Minas recebeu mais de 725 mil doses da vacina Pfizer e, por contrato, a farmacêutica precisa entregar, de outubro a dezembro, 100 milhões de doses ao país – o que ultrapassa a necessidade para garantir a segunda dose e o reforço ao público-alvo estabelecido.