O sargento do Bope Carlos Alair, de 41 anos, baleado no ombro durante a megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio, ficou 17 minutos em parada cardiorrespiratória e sobreviveu após ser reanimado no Hospital Central da PM. Ele chegou consciente ao local, mas sofreu uma grave hemorragia interna e entrou em coma por três dias.
O policial contou que foi atingido enquanto prestava apoio a colegas na Serra da Misericórdia, onde havia grande concentração de criminosos armados. Mesmo alvejado, permaneceu lúcido até entrar no centro cirúrgico. “Meu pensamento era só um: preciso sair daqui vivo”, relatou.
Depois de 18 dias internado, passou por procedimentos que incluíram fixadores externos, curativo a vácuo e cirurgia no úmero. Em recuperação, ainda sem previsão de retorno ao trabalho, ele afirma acreditar que sobreviveu graças a uma combinação de atendimento médico imediato e fé. “Eu morri e voltei. Para mim, é milagre, é cuidado de Deus.”
oto: Marcelo Theobald / Agência O Globo


















