Com a baixa adesão na campanha nacional de vacinação contra o sarampo e também a pouca procura pela vacina contra a poliomielite, a Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais avalia uma possível prorrogação da ação de imunização no estado.
Conforme o balanço, apenas 76,7% das crianças de 1 ano a menores de 5 foram imunizados. Já campanha contra o sarampo, que buscava imunizar pessoas de 20 a 49 anos, contou com a procura de apenas 36% do público alvo. O Ministério da Saúde afirma que o ideal seria uma cobertura de imunização de 95% em ambos os casos.
A coordenadora estadual do Programa de Imunizações, Joseane Gusmão, explica que mesmo com o fim das campanhas, quem não se vacinou deve procurar os postos de saúde. “As vacinas utilizadas para essas campanhas fazem parte da rotina do calendário nacional de vacinação e estão disponíveis de forma gratuita durante todo o ano nas unidades de saúde. Nós fazemos uma alerta para toda população que mantém o cartão de vacina atualizado para que muitas doenças não circulem. Dessa forma, vamos evitar os surtos epidêmicos”, lembra.
A especialista acredita que esse período de isolamento social pode ter contribuído para a baixa procura por imunização. “Um dos fatores é esse momento de pandemia onde há uma recomendação de que as pessoas ficam em casa e as pessoas não têm buscado a vacinação nas unidades de saúde. No entanto, reforçamos que a vacinação é um serviço essencial que deve ser mantido e as pessoas ao se dirigir até a unidade de saúde para vacinar devem manter os cuidados de prevenção em relação ao coronavírus.