Minas Gerais enfrenta um cenário preocupante com o aumento expressivo de casos e mortes por doenças respiratórias, especialmente gripe. Até 7 de maio de 2025, foram registradas quase 30 mil internações por síndromes respiratórias, como pneumonia, gripe, sinusite e Covid-19. Diante da situação, o governo estadual decretou estado de emergência em saúde pública por 180 dias, e Belo Horizonte, junto com outras cidades da região metropolitana, declarou situação de emergência local.
Os dados mostram que, entre idosos hospitalizados com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causada pela gripe, houve uma alta de 375% no número de mortes no Estado de Minas Gerais em comparação a 2023. Na capital, esse aumento chegou a 450%. A baixa adesão à campanha de vacinação contra a gripe é apontada como um dos principais motivos, agravada pela disseminação de informações falsas sobre a segurança das vacinas.
Especialistas alertam para a necessidade de ampliar e facilitar o acesso à imunização, com campanhas mais eficazes para combater a desinformação e sugestões para vacinação em escolas. Além disso, fatores como as baixas temperaturas e a chegada de cepas mais agressivas do vírus colaboram para o agravamento da situação.
Um caso emblemático é o de uma idosa de 68 anos, que faleceu após complicações da gripe e pneumonia, por não ter se vacinado a tempo, mesmo tendo histórico de cuidados de saúde regulares. Familiares reforçam a importância da vacinação para evitar mais tragédias.
O governador reconheceu que Minas vive um surto de doenças respiratórias, enquanto hospitais enfrentam sobrecarga e dificuldades para atender pacientes, inclusive com casos recentes de mortes aguardando leitos.
Foto: Pixabay/Divulgação
Fonte: O Tempo
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