Nesta quinta-feira (4/9) é celebrado o Dia Mundial da Saúde Sexual, uma data dedicada à conscientização global e à promoção de educação e cuidados preventivos. Apesar dos avanços, especialistas apontam que os homens ainda são um dos grupos mais negligenciados nesse campo, tanto pela falta de pesquisas específicas quanto pela resistência em procurar atendimento médico.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), apenas cerca de 30% dos homens que enfrentam problemas relacionados à vida sexual procuram ajuda profissional. Entre as queixas mais comuns estão a ejaculação precoce, que pode atingir de 20% a 30% da população masculina, e a disfunção erétil, que afeta quase metade dos homens após os 50 anos. Ainda assim, a adesão a consultas preventivas é baixa, contribuindo para diagnósticos tardios.
Além dos transtornos sexuais, médicos alertam para a importância de observar sinais como sangramentos, dores persistentes ou alterações no hábito intestinal, que podem indicar desde doenças simples até casos graves como câncer anal. Outro ponto de atenção é a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como HPV, sífilis, HIV e hepatites, que podem trazer sérias complicações.
O uso de preservativos, a realização de exames periódicos e a adoção de hábitos saudáveis, como evitar excesso de álcool, obesidade e tabagismo, são medidas essenciais para manter a saúde sexual em dia. Especialistas reforçam que cuidar da saúde vascular também é determinante, já que a ereção depende diretamente de um bom fluxo sanguíneo.
📍 Fonte: Metrópoles