Horas depois do início da greve de transportadores de combustível anunciada pelo Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais (Sindtanque-MG) nesta quinta-feira (21), alguns postos da região metropolitana de BH já registravam desabastecimento.
Em um posto na avenida Pio XII, próximo à Via Expressa, em Contagem, na região metropolitana de BH, o álcool e a gasolina comum e a aditivada haviam acabado por volta das 12h. “Era para o combustível ser entregue hoje de manhã e fomos pegos de surpresa pela greve. O responsável pela empresa de abastecimento não informa mais nada, só que está tendo manifestação”, detalha o gerente, Ricardo Rocha. Poucas horas depois, porém, por volta das 15h, o abastecimento estava sendo normalizado. O gerente afirma que passar o resto do dia sem abastecimento poderia levar a menos R$50 mil de faturamento.
Em outro posto de Contagem, no bairro Água Branca, o gerente Ronei Costa prevê que a gasolina dure até as 16h e o etanol, até a noite. “Algumas pessoas vieram encher o tanque, mesmo sem precisar”, diz.
Já em um posto na avenida Amazonas, em BH, o gerente André Silva afirma que só faltará combustível a partir de domingo (24), caso a greve se estenda. “Postos maiores têm mais volume de vendas e nunca pedimos a conta do combustível. Acompanhamos o estoque diariamente e a entrega das 21h de hoje está confirmada, alguns caminhões estão conseguindo fazer entrega”, detalha.
O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo do Estado de Minas Gerais (Minaspetro) diz que, se a greve de tanqueiros continuar por 24 horas, há risco de desabastecimento em postos que contam com estoque reduzido.