fbpx

Seis municípios de MG são reconhecidos como nova região de Queijo Artesanal

Por Dentro De Tudo:

Compartilhe

Catas Altas, Barão de Cocais, Santa Bárbara, Rio Piracicaba, Bom Jesus do Amparo e Caeté. Estes seis municípios mineiros foram reconhecidos como a mais nova região de Queijo Artesanal de Minas. O estudo foi feito pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado Minas Gerais (Emater-MG), que identificou características únicas no “saber fazer” de queijo na região, batizada como “Entre Serras da Piedade ao Caraça”. Estima-se que atualmente, 1,4 mil queijos sejam produzidos por mês.

 

O processo de fabricação do queijo, juntamente com a história, a economia, a cultura e o clima da região foram determinantes para o sucesso do produto na região. Informações das famílias envolvidas na produção mostraram que a região Entre Serras da Piedade ao Caraça tem um queijo artesanal único, herdado desde os tempos do Brasil Colonial.    

Legado mineiro 

Fernanda Quadros, coordenadora do estudo e engenheira de alimentos, conta que o objetivo da pesquisa é reconhecer o queijo como iguaria artesanal e de tradição na região. “O reconhecimento ajuda a ampliar a comercialização dos queijos e também é um incentivo à adequação das queijarias às normas da legislação vigente de produção e comercialização, garantindo assim maior segurança ao consumidor”, disse.

 

Patrimônio de Minas Gerais

O Queijo Minas Artesanal é uma iguaria mineira reconhecida pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro. Minas tem 13 regiões reconhecidas como produtoras de queijos artesanais.

 

O mapa dos queijos artesanais do estado registra as regiões de: Araxá, Canastra, Campo das Vertentes, Cerrado, Serra do Salitre, Serras de Ibitipoca, Serro, Triângulo Mineiro – reconhecidas como produtoras do Queijo Minas Artesanal (QMA) – e as demais regiões, Alagoa, Mantiqueira de Minas, Serra Geral, Vale do Suaçuí e Vale do Jequitinhonha, como produtoras de queijos artesanais específicos de cada uma.

“Com o reconhecimento, os produtores podem colocar o nome da região no rótulo do queijo. Isso fortalece a marca e agrega valor ao alimento. Percebemos, hoje em dia, que os supermercados, casas comerciais e os próprios consumidores têm valorizado bastante esses queijos artesanais. As pessoas notam logo que se trata de um produto de maior qualidade”, ressalta a coordenadora estadual de Queijo Minas Artesanal da Emater-MG, Maria Edinice Rodrigues.

 

* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie. 

Encontre uma reportagem