Um servidor público federal está sendo investigado por gravar mulheres em locais íntimos sem consentimento e compartilhar os registros em grupos na internet, trocando-os por vídeos com conteúdo de necrofilia. O suspeito instalava câmeras escondidas em banheiros de residências, inclusive de amigos, além de locais públicos. A prática teria começado em 2017.
A denúncia veio à tona após a ex-namorada do investigado descobrir, no computador dele, milhares de fotos e vídeos de mulheres nuas ou em situações íntimas. O material estava organizado com nomes e datas. De acordo com a investigação, o homem participava de fóruns e grupos em redes sociais voltados à pornografia ilegal. Em uma busca e apreensão realizada pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher, foram recolhidos notebooks, celulares e HDs externos.
O Ministério da Cultura, onde o investigado atuava, informou que solicitou à corregedoria interna a apuração dos fatos e manifestou solidariedade às vítimas, reafirmando compromisso com a integridade dos espaços culturais e a proteção das mulheres.
Foto: Reprodução
Fonte: Metrópoles
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