Os servidores precisam assinar um “termo de responsabilidade” caso queiram acessar os prédios da Cidade Administrativa, sede do governo mineiro. O local está com acesso restrito desde a última quinta-feira (9/5) quando foi identificada uma uma possível falha estrutural, que afetou os 54 elevadores que atendem os edifícios Minas e Gerais. A maior parte dos servidores foi colocada em regime de “teletrabalho” e, agora, até para buscar documentos ou objetos pessoais é necessário o pedido especial.
O objetivo do governo é evitar a ocorrência de novas tragédias, como a ocorrida em novembro de 2023 (26/11), quando um servidor morreu depois de infartar. Ele havia subido cerca de seis andares do prédio, que já estava com acesso limitado aos elevadores e morreu ao alcançar o 13º andar do edifício Minas, na Cidade Administrativa.
“Os servidores poderão, em caráter excepcional, requerer ao titular do órgão de exercício autorização para cumprimento da jornada presencial, mediante assinatura de termo de responsabilidade. Para acessar a unidade exclusivamente para retirada de documentos ou objetos, também é necessário assinar termo de responsabilidade solicitando autorização à chefia imediata. A medida busca garantir a segurança dos servidores e zelar pelas distintas condições de saúde dos funcionários e dos cidadãos que, eventualmente, precisarem acessar os prédios Minas e Gerais”, diz nota do governo.
Redistribuição de servidores
O governo diz que estuda formas de mudar a distribuição dos servidores nos prédios para tentar viabilizar o retorno dos funcionários ao serviço presencial. “Os órgãos sediados nos Prédios Minas e Gerais foram convocados a responder um questionário, que deve ser encaminhado no menor prazo possível, informando sobre as logísticas e rotinas dos serviços prestados por seus servidores, incluindo a necessidade ou não do trabalho presencial”, afirma o governo.
“Após esse levantamento, a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) vai avaliar a necessidade de novo layout de trabalho para os espaços da Cidade Administrativa e demais medidas cabíveis”, conclui a nota da administração estadual.
FONTE: O Tempo.