Segundo a Organização Mundial de Saúde, apenas um quarto dos países em todo o mundo têm estratégia de apoio a pessoas com demência e suas famílias. Em relatório publicado em 2021, a organização estimou que mais de 55 milhões de pessoas (8,1% das mulheres e 5,4% dos homens com mais de 65 anos) estão vivendo com a doença.
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Em um estudo a ser apresentado na 75ª reunião anual da Academia Americana de Neurologia, em Boston, a epidemiologista Pamela Rist falou a respeito de hábitos que podem ser adotados para prevenir a demência e diminuir as chances de desenvolver condições:
ser ativo;
ter uma dieta melhor;
manter um peso saudável;
não fumar;
manter a pressão arterial normal;
controlar o colesterol;
e ter baixo nível de açúcar no sangue na meia-idade.
As dicas partem de pesquisas que estarão na reunião da Academia. O estudo americano envolveu 13.720 mulheres com idade média de 54 anos no início da pesquisa. “A boa notícia é que fazer escolhas de estilo de vida saudáveis na meia-idade pode levar a uma diminuição do risco de demência mais tarde na vida”, explica Pamela ao The Guardian, que teve acesso ao estudo.
O declínio da memória, principalmente da memória de curto prazo, é o mais comum dos sintomas iniciais de demência.
Medidas semelhantes são defendidas pela OMS. “Atualmente, não há cura para a demência, mas permanecer ativo, comer bem, participar de atividades sociais e evitar o fumo e o consumo excessivo de álcool podem diminuir o risco de demência”, informa a organização em campanha preventiva.
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