A melhora do cenário epidemiológico em Sete Lagoas é cada vez mais evidente pelos indicadores da pandemia. Os principais são a baixa hospitalização de pacientes com Covid-19, a queda brusca no número de óbitos e também de novos casos da doença. Esse controle da pandemia é um reflexo da cobertura vacinal no município e, diante deste novo cenário, o Comitê Local de Enfrentamento da Covid decidiu por maior flexibilização na legislação, sendo a principal delas tornar facultativo o uso de máscara em locais abertos.
A reunião do comitê foi realizada na tarde desta segunda-feira, 22. O grupo é formado pelo prefeito Duílio de Castro e representantes da Secretaria Municipal de Saúde, Procuradoria Geral do Município, de hospitais particulares, da Guarda Municipal, Polícia Civil e da Polícia Militar. “A Prefeitura trabalhou muito para chegarmos a este cenário favorável em todos os índices. Toda decisão do comitê é baseada em questões epidemiológicas, mas a população ainda precisa cooperar porque a pandemia não acabou por completo”, comentou o prefeito.
A grande operação de vacinação em massa está sendo coordenada pela Secretaria Municipal de Saúde. Até o momento foram aplicadas mais de 340 mil doses na cidade. A primeira dose chegou a 182.898 pessoas, totalizando 75,6% da população. Já a segunda dose ou dose única foi aplicada em 158.271, deixando 61,3% com a imunização completa. Além disso, 15.734 pessoas também receberam a 3ª dose de reforço até o momento. “Fizemos uma verdadeira operação de guerra e o trabalho não para, pois temos novos calendários divulgados diariamente. Com esta queda nos índices podemos evoluir, já que a situação é considerada sob controle”, avaliou o secretário municipal de Saúde, Dr. Flávio Pimenta.
As novas regras foram publicadas no decreto nº 6.678, no Diário Oficial do Município (www.setelagoas.mg.gov.br/diario-eletronico). O uso de máscara foi liberado em locais abertos, mas a obrigatoriedade continua em atividades e estabelecimento em ambientes fechados e no transporte público. Também foi suspensa a limitação de pessoas de pé em ônibus do transporte público.