De acordo com o último levantamento anual para monitorar o Índice de Infestação Predial (IIP) por larvas do Aedes aegypti, a cidade de Sete Lagoas, na Região Central do Estado, apresentou risco médio para uma epidemia, com o percentual de 1,9%. O resultado é acima do preconizado pelo Ministério da Saúde, que seria menor que 1%. A maioria dos criadouros encontrados neste levantamento continua sendo dentro de casas, principalmente em bebedouros de animais, vasos e pratos de plantas, tambores e reservatórios de água localizados ao nível do solo, ralos e caixa de passagem. A pesquisa foi realizada na última semana de abril, pela Secretaria Municipal de Saúde (Gerência do Controle da Dengue).
Os bairros que apresentaram as maiores infestações são: Verde Vale, Montreal, Nossa Senhora das Graças, São Jorge, Fátima, Bela Vista III, Santa Luzia, Jardim Arizona, Padre Teodoro, Vila Brasil, Boa Vista, Jardim Europa, Aeroporto Industrial, Luxemburgo, Ondina Vasconcelos de Oliveira e Nossa Senhora do Carmo I.
Segundo a prefeitura, entre janeiro e abril deste ano, o município notificou 159 casos de dengue, com quatro casos confirmados e 155 descartados. Foram registrados nove casos de chikungunya, sendo um confirmado, sete descartados e um em investigação. E em relação ao zika vírus foram notificados dois casos, sendo todos descartados. “Não estamos em uma situação favorável, precisamos continuar em alerta. O perigo da dengue circula em nosso meio. Temos que manter os cuidados para evitar água parada”, destaca Adriano Souza, Gerente do Centro de Controle das Arboviroses.
Ainda segundo o gerente, em 2021, a cidade notificou 473 casos de dengue, sendo 22 confirmados e 451 descartados, além de quatro casos notificados de zika vírus e dois casos notificados de chikungunya, todos descartados.