Em 2023, Belo Horizonte já registrou 33 surtos da Síndrome Mão-Pé-Boca (SMBP), o que significa um aumento de 230% em comparação a todos os casos registrados no último ano. Em todo o estado de Minas Gerais, foram notificados 61 surtos da doença até o dia 15 de abril.
As secretarias de saúde explicam que, por se tratar de uma doença infectocontagiosa e sem notificação compulsória, não há registro de dados isolados, mas apenas de surtos.
O surto de uma doença acontece quando há um aumento repentino do número de casos em uma região específica, como bairros, escolas e comunidades. Para se considerar um surto, o aumento de casos deve ser maior do que o esperado pelas autoridades.
O que é a Síndrome Mão-Pé-Boca
A Síndrome Mão-Pé-Boca costuma acometer crianças de 1 a 5 anos e, muitas vezes, é assintomática, especialmente entre adultos. Os principais sintomas da doença são febre, dor de garganta, redução de apetite, prostração, aftas, exantema máculo-papular (manchas vermelhas no corpo) nas palmas das mãos, planta dos pés, nádegas, joelhos e cotovelos.
Não existe vacina contra a doença, que pode ser evitada por uma série de ações ligadas à higiene pessoal, como:
- Lavar as mãos frequentemente com água e sabão
- Evitar tocar os olhos, nariz e boca sem lavar as mãos;
- Cobrir boca e nariz ao espirrar ou tossir;
- Evitar contato próximo como beijos, abraços e evitar compartilhar copos e talheres com pessoas que estão infectadas;
- Desinfetar frequentemente superfícies e objetos, como brinquedos e maçanetas;
- Manter crianças doentes afastadas da escola até que se recuperem;
Superintendências e Gerências Regionais de Saúde que registraram surtos em MG:
- Região Metropolitana de Belo Horizonte: 40 surtos;
- Pouso Alegre: 6 surtos;
- Manhumirim: 4 surtos
- Passos: 3 surtos
- Coronel Fabriciano: 2 surtos
- Teófilo Otoni: 2 surtos
- Itabira: 2 surtos
- Uberaba: 1 surto
- Ubá: 1 surto
Fonte: Itatiaia.