Minas Gerais registrou, até o momento, 1.376 mortes provocadas por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em 2025, segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Embora o pico de casos tenha passado, o estado permanece em alerta devido ao elevado número de internações: já são 57.207 casos em todo o território mineiro.
A SRAG envolve infecções respiratórias severas que podem ser causadas por vírus como Influenza A e B, Covid-19, além de bactérias e fungos. Em Belo Horizonte, a situação ainda preocupa. De acordo com a prefeitura da capital, foram registradas 11.671 solicitações de internação por doenças respiratórias no SUS até a última semana.
A pesquisadora da Fiocruz, Tatiana Portela, afirma que, apesar da estabilização dos casos, os níveis de transmissão seguem altos: “Quanto mais gente infectada, maior a chance de espalhar o vírus”.
O infectologista Antônio Toledo Jr. alerta que crianças, idosos e pessoas com comorbidades são mais vulneráveis. Sintomas como febre persistente acima de 38°C, falta de ar, tosse com catarro, principalmente amarelado, devem ser levados a sério.
Cuidados recomendados:
Durante o tempo frio e seco, que favorece a circulação de vírus respiratórios, recomenda-se lavar bem as mãos, manter ambientes ventilados, evitar contato com pessoas doentes e usar máscara em locais fechados caso apresente sintomas.
Fonte: TV Globo — Foto: Reprodução
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