Os organizadores da Stock Car BH denunciaram ao Ministério Público que a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) cortou 5 mil árvores sem comprovar compensações ambientais nos últimos 22 anos. A denúncia alega que quase 1.000 árvores foram cortadas durante a gestão da atual reitora, Sandra Regina Goulart. A ação da Stock Car BH responde a processos da UFMG e associações de moradores que tentam barrar a corrida, alegando danos à fauna e flora devido ao corte de árvores e ruídos dos carros.
Compensações e Impactos
O estudo técnico encomendado pela Stock Car BH aponta que a UFMG deveria plantar ao menos 10 mil árvores como compensação, mas esse plantio não está registrado na Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). Os peritos também criticam o plantio de espécies exóticas em vez de nativas do bioma local.
Reações e Medidas
A Stock Car BH defende a apuração rigorosa das denúncias. A UFMG, por outro lado, denuncia o impacto dos ruídos nos animais mantidos no hospital veterinário e no biotério, utilizados para pesquisas científicas. Os organizadores da corrida afirmam que o evento foi aprovado pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente (Comam) e que medidas compensatórias, como o plantio de 688 árvores e a doação de outras 1.000, serão realizadas.
Posicionamento da Prefeitura
A Prefeitura de Belo Horizonte confirmou a aprovação das licenças ambientais necessárias e destacou que medidas de mitigação de danos, incluindo o monitoramento das novas árvores e a neutralização de carbono, serão implementadas durante o evento.
Fonte: Itatiaia – Foto: Anderson Porto.