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Subvariantes BA.4 e BA.5 da ômicron geram temores de nova onda de covid-19

Por Dentro De Tudo:

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Duas novas subvariantes da família Ômicron parecem ser as culpadas — juntamente com o relaxamento das medidas de controle sanitário — pelo aumento das infecções por coronavírus em vários países. Dominantes na África do Sul e em Portugal, as mutações BA.4 e BA.5 causam incerteza diante da iminência de uma nova onda de Covid-19 nos próximos meses.

No Brasil, a proporção de casos prováveis das subvariantes BA.4 e BA.5 da Ômicron passaram de 10,4% para 44% em quatro semanas, reflexo da rápida disseminação do vírus, mostra análise do Instituto Todos pela Saúde (ITpS) feita com dados da Dasa e DB Molecular.

Identificadas no início de abril por pesquisadores em Botsuana e África do Sul, essas novas subvariantes da Ômicron provavelmente surgiram entre meados de dezembro e início de janeiro. Depois de se tornarem predominantes entre os novos casos na África do Sul e em Portugal, agora lideram as novas ondas da pandemia.

Na África do Sul, “onde BA.4 e BA.5 foram detectados pela primeira vez, sendo BA.5 a mais presente no momento, o pico da pandemia terminou em meados de maio e seu impacto foi moderado. BA.5 é a predominante em Portugal, país onde a incidência está aumentando, embora em níveis mais baixos, por enquanto, do que durante a onda anterior”, explicou a Agência Francesa de Saúde Pública na sexta-feira.

O aumento de infecções também ameaça outros países. Segundo o ITpS, foi visto nas últimas semanas que a prevalência de casos prováveis das subvariantes BA.4 e BA.5 da Ômicron vem aumentando de forma rápida no Brasil, fato que explica o recente e forte aumento na positividade de testes. A análise aponta que há casos prováveis da BA.4 e BA.5 em pelo menos 118 municípios de 12 estados, além do Distrito Federal.

Na Europa, casos de BA.4 e BA.5 também são cada vez mais frequentes na França, devendo superar a BA.2, majoritária desde o início do ano. A agência de saúde francesa confirmou a aceleração de casos em seus últimos números semanais, bem como o aumento dessas duas subvariantes.

A situação é semelhante à vivida na Alemanha e no Reino Unido. Segundo vários especialistas, o fim das medidas de controle sanitário favorece esse aumento de infecções.

Fonte: Exame.

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