Após o aumento de quase dois mil casos de doença diarreica aguda (DDA) e gastroenterite em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, o diretor de Operações da Copasa, Guilherme Frasson, afirmou nesta terça-feira (9/9) que a situação não tem relação com a água distribuída pela companhia.
De acordo com Frasson, se houvesse contaminação no abastecimento, milhares de pessoas em toda a região estariam doentes. “Não tem correlação nenhuma. Toda a água destinada ao consumo da população em Minas Gerais passa por rigorosos controles de qualidade, dentro dos padrões estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Se o problema fosse a água, grande parte da população estaria impactada”, declarou.
A Copasa informou ainda que encaminhará ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) relatórios com os resultados das análises realizadas mensalmente em mais de 5 mil amostras de água em pontos de produção e distribuição. A companhia destacou que contratou um laboratório externo para reforçar a fiscalização, ampliando os testes exigidos pela legislação.
O MPMG e a Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário de Minas Gerais (Arsae-MG) acompanham a situação na cidade.
Os casos de diarreia e gastroenterite, segundo especialistas, podem estar relacionados ao consumo de água ou alimentos contaminados, além de vírus e bactérias. A maioria dos pacientes atendidos em Contagem tem entre 20 e 29 anos, de acordo com informações da prefeitura.
Foto: Uarlen Valério / O TEMPO
Fonte: O TEMPO