O suspeito de participação na execução do ex-delegado Ruy Ferraz Fontes, ocorrida em 15 de setembro, foi morto durante uma operação policial no Paraná. A informação foi confirmada pelo secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, e pelo delegado-geral da Polícia Civil paulista, Artur Dian.
Identificado como Umberto Alberto Gomes, de 39 anos, ele era apontado como um dos possíveis atiradores do crime. As investigações revelaram que suas impressões digitais foram encontradas em um imóvel em Mongaguá, no litoral paulista, usado como base de apoio pela organização criminosa envolvida na execução.
Segundo a Polícia Civil, Umberto já era alvo de mandado de prisão e havia fugido para o Paraná. Policiais de São Paulo, com apoio da Polícia Civil paranaense, tentaram prendê-lo no último sábado (27/9). Durante a abordagem, houve troca de tiros, e o suspeito acabou morto. Nenhum policial ficou ferido.
Execução de Ruy Fontes
O ex-delegado foi morto em uma emboscada após perseguição em alta velocidade e capotamento de seu carro. Criminosos dispararam mais de 20 tiros de fuzil contra ele. Os veículos usados na ação — uma Toyota Hilux e um Jeep Renegade — eram roubados. A Hilux foi incendiada, enquanto o Renegade foi abandonado com vestígios que ajudaram na identificação dos suspeitos.
Prisões e foragidos
Até agora, quatro pessoas foram presas:
- Dahesly Oliveira Pires, suspeita de transportar um fuzil de Praia Grande para Diadema;
- Luiz Henrique Santos Batista, o Fofão, apontado como membro do PCC;
- Rafael Marcell Dias Simões, preso em São Vicente (SP);
- William Silva Marques, dono de um imóvel usado pelos criminosos em Praia Grande.
Continuam foragidos Flavio Henrique Ferreira de Souza, Felipe Avelino da Silva (Mascherano, do PCC) e Luiz Antônio Rodrigues de Miranda, suspeito de auxiliar na logística do crime.
📸 Foto: Divulgação
📄 Fonte: Tecle Mídia
