O suspeito de matar um sargento da Polícia Militar (PM) após uma briga de trânsito, foi preso nesta quarta-feira (18 de outubro). O homem, de 34 anos, foi detido, por causa de uma denúncia anônima. Ele estava escondido atrás de uma geladeira, numa casa, no bairro Trevo, na região da Pampulha. A arma usada no crime, que pertence ao policial assassinado, também foi localizada no imóvel.
Outros dois homens, que não tiveram as idades reveladas, também foram detidos no mesmo local. Eles estavam com o suspeito e são apontados pela Polícia MIlitar como comparsas no assassinato.
De acordo com a PM, o suspeito, que possui passagem pelo sistema prisional pela Lei Maria da Penha — violência contra a mulher — não resistiu a prisão. No entanto, para dificultar a entrada dos militares na residência, ele colocou uma geladeira na porta da casa.
“Após entrarmos na moradia, nos deparamos com uma geladeira obstruindo a nossa entrada em um dos cômodos. Arrombamos a porta. Neste momento, ele (o suspeitoo) estava escondido num quarto e se entregou”, disse o capitão Rodrigues.
Ainda conforme o militar, a casa pertencia a um dos homens que foram detidos na residência. Os três, segundo o capitão, seriam integrantes de uma torcida do Cruzeiro. Os homens são apontados como comparsas no crime, já que teriam auxiliado o suspeito a se esconder.
Além disso, o pai do suspeito, que era cabo da PM, teria sido morto há 19 anos, na mesma região.
Entenda do crime
Conforme a Polícia Militar, o suspeito teria contado que, após uma discussão acalorada, os dois teriam se agredido. Em um determinado momento, o sargento teria se desequilibrado e deixado a arma cair no chão. O suspeito se aproveitou desse momento para pegar a arma e atirar contra a barriga e a cabeça do militar.
“Ainda vamos buscar imagens de câmeras de vigilância que poderão remontar como se deu a discussão e o desenrolar do caso”, comentou o sargento Renato.
Fonte: O Tempo.
