Terapia de casal pode tornar as relações mais saudáveis, mas não é solução mágica

Por Dentro De Tudo:

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A busca por terapia de casal ainda é, muitas vezes, associada a um último recurso em relacionamentos prestes a ruir. Mas especialistas reforçam: a psicologia conjugal pode — e deve — ser procurada preventivamente, como ferramenta de cuidado, escuta e construção a dois.

Muitos casais chegam à terapia quando já estão emocionalmente esgotados. Mas profissionais da área defendem que o processo pode ser eficaz desde os primeiros sinais de afastamento, dificuldades de comunicação ou conflitos recorrentes. O espaço terapêutico é voltado ao diálogo consciente, à construção de limites e ao desenvolvimento da escuta empática.

A ideia de que a terapia de casal serve apenas para “salvar” relações em crise é apontada como perigosa. Isso porque cria expectativas irreais e pode levar à frustração quando os resultados esperados não se concretizam. Especialistas destacam que o comprometimento mútuo dos envolvidos é fundamental — o terapeuta é mediador, não salvador.

Outro desafio enfrentado pela prática são os estigmas e preconceitos ainda presentes. Muitos homens resistem a participar por medo de parecerem frágeis. Também é comum a crença de que a terapia é um tribunal que vai apontar culpados, quando, na verdade, seu objetivo é a compreensão mútua e a reformulação de padrões prejudiciais.

Apesar disso, a procura por terapia de casal tem crescido entre as novas gerações, que lidam com menos vergonha e mais naturalidade ao buscar ajuda. Profissionais consideram esse movimento como um passo importante na construção de relações mais saudáveis e conscientes.

Foto: Freepik

Fonte: O Tempo

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