Minas Gerais ampliou de 23 para 60 o número de doenças detectadas pelo teste do pezinho, parte do Programa de Triagem Neonatal (PTN-MG). O exame identifica doenças raras de natureza metabólica, genética e infecciosa nos primeiros dias de vida do bebê. A iniciativa, anunciada pelo governo estadual nesta segunda-feira (9), entrará em vigor em janeiro de 2025, com um investimento anual de R$ 64,2 milhões para triagem, diagnósticos e tratamentos.
Realizado a partir da coleta de sangue do calcanhar do recém-nascido, o exame agora contempla todas as doenças previstas em lei federal, oferecendo maior suporte para tratamento precoce e qualidade de vida para os pacientes.
As análises são realizadas pelo Nupad da UFMG, que processa cerca de mil amostras diárias. Caso haja alterações nos resultados, o município do paciente é acionado para exames complementares e tratamento pelo SUS.
A ampliação inclui a triagem de doenças como atrofia muscular espinhal (AME), mucopolissacaridoses e doenças metabólicas raras, totalizando 60 condições monitoradas a partir de 2025.
Fonte: G1 Belo Horizonte. Foto: Divulgação/UFMG.