TJMG alerta para tentativas de golpes virtuais usando nome do Judiciário mineiro

Por Dentro De Tudo:

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O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) emitiu um alerta sobre tentativas de golpes virtuais aplicados em nome da instituição. Criminosos têm usado a logomarca do TJMG e dados públicos de processos para entrar em contato com cidadãos, especialmente partes envolvidas em ações judiciais, por e-mail ou aplicativos de mensagens, como WhatsApp.

Segundo o juiz auxiliar da Presidência e coordenador de Segurança Institucional do TJMG, Marcelo Fioravante, o Judiciário mineiro não solicita pagamentos, dados bancários ou compartilhamento de telas por e-mail, aplicativos ou redes sociais. As comunicações oficiais se restringem a intimações, links para audiências e envio de decisões judiciais, sempre dentro do que prevê a lei.

O magistrado orienta que qualquer mensagem suspeita atribuída ao TJMG deve ser conferida diretamente com o advogado da causa ou, quando possível, confirmada no fórum da comarca.

Golpes em Jequitinhonha

Na Comarca de Jequitinhonha, a juíza Giane Moura Lucas de Faria relatou tentativas de golpe contra duas vítimas. Os criminosos enviaram e-mails em nome de um suposto servidor do “setor de intimações” — que, na prática, não existe. A magistrada esclareceu que as comunicações oficiais da comarca utilizam apenas os e-mails institucionais [email protected] e [email protected].

Ela destacou que as medidas cabíveis já foram adotadas e a investigação está em andamento.

Como se proteger

O TJMG orienta que cidadãos desconfiem de links recebidos em mensagens suspeitas, pois podem se tratar de phishing, prática usada para roubar senhas e dados bancários. Toda comunicação oficial do Judiciário mineiro tem o domínio tjmg.jus.br, o mesmo utilizado no portal oficial (www.tjmg.jus.br).

No site do TJMG é possível acompanhar a movimentação processual pela Consulta Pública e verificar se a informação recebida confere com os dados oficiais. Dúvidas e denúncias também podem ser feitas por meio do canal Fale com o TJMG, disponível na página da Ouvidoria.

Investigações

A Corregedoria-Geral de Justiça de Minas Gerais (CGJ-MG), o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e a Polícia Civil já foram acionados para apurar os crimes. Segundo o Tribunal, as instituições trabalham em conjunto para identificar os responsáveis e reforçar mecanismos de segurança contra novas tentativas de fraude.

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