Um trabalhador de 32 anos, mantido por nove anos em condições análogas à escravidão em Planura, no Triângulo Mineiro, poderá receber até R$ 1,3 milhão em indenizações. A ação foi movida pelo Ministério Público do Trabalho, que também solicita R$ 2 milhões por danos morais coletivos. O homem foi forçado a tatuar as iniciais dos patrões no corpo como “símbolo de posse” e sofreu violências físicas, psicológicas e sexuais.
Os três suspeitos, presos pela Polícia Federal, formavam um trisal e atraíam pessoas LGBTQIA+ em situação de vulnerabilidade com promessas de moradia e estudo. Uma mulher transexual também foi resgatada após trabalhar seis meses no local, onde presenciou as agressões e sofreu um AVC, sendo posteriormente abandonada.
O caso foi denunciado pelo Disque 100 e investigado pelo Ministério do Trabalho, que confirmou os abusos. As vítimas estão recebendo apoio médico, psicológico e jurídico.
Foto: Ministério do Trabalho e Emprego / Fonte: g1