Os trabalhadores da Copasa aprovaram uma nova greve por tempo indeterminado a partir do dia 4 de novembro, em protesto contra a PEC 24/2023, que retira a obrigatoriedade de realizar um referendo popular antes da venda de estatais mineiras, como Copasa, Cemig e Gasmig.
A decisão foi tomada em assembleia realizada nesta terça-feira (28), após a categoria suspender uma paralisação anterior de três dias por orientação jurídica. O movimento permanecerá ativo enquanto a proposta tramitar na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
Segundo o presidente do Sindágua-MG, Eduardo Pereira, a mobilização defende o direito dos cidadãos de decidirem sobre a privatização das empresas públicas. Ele garantiu que a greve não afetará os serviços essenciais de abastecimento de água e esgoto.
Além da paralisação, os trabalhadores organizam uma manifestação neste sábado (1º de novembro), na Praça Raul Soares, em Belo Horizonte.
Durante reunião da comissão especial da ALMG que analisa a PEC, o relator, deputado Gustavo Valadares (PSD), apresentou parecer que inclui a Gasmig no texto, o que amplia a abrangência da proposta. A medida foi repudiada por representantes da Copasa e da Cemig, que consideram as estatais estratégicas para o desenvolvimento e a redução das desigualdades regionais em Minas Gerais.
📸 Foto: Leticya Bernadete / O Tempo
📰 Fonte: O Tempo – reportagem de Leticya Bernadete, publicada em 28 de outubro de 2025


















