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Trabalhadores da Fiat votam proposta de suspensão de contrato de trabalho

Por Dentro De Tudo:

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A falta de componentes importados deve reduzir a produção de carros pela fábrica da Fiat em Betim, na região metropolitana. Inclusive, essa situação levou a montadora a negociar suspensão do contrato de trabalho de funcionários, o lay-off.

Na noite desta quinta (23), a proposta acertada entre a empresa, que pertence ao Grupo Stellantis, e o Sindicato dos Metalúrgicos de Betim e região está em votação pelos trabalhadores em assembleia até as 22h. O sindicato informou, por meio de sua assessoria de comunicação, que só divulgará o resultado da votação na manhã desta sexta (24). 

A proposta é que o funcionário receba o pagamento via governo federal, relacionado ao Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, do Ministério da Economia. O complemento será feito pela própria montadora. Caso a proposta seja aprovada, a suspensão dos contratos seria por um período de dois a quatro meses e atingiria, no máximo, 6.500 trabalhadores.

Segundo o sindicato, o acordo valeria a partir de 1º de outubro e continuaria em vigência até de 30 de setembro de 2022. 

Conforme a proposta, quem ganha até R$ 3.500 teria seu salário garantido por completo. Já quem recebe de R$ 3.500,01 a R$ 6.988,30 teria garantido 95% do valor. Quem ganha entre R$ 6.988,31 a R$ 10.800 garantiria 90% e, acima desse último valor, 85%. 

O trabalhador que tiver o contrato suspenso também terá que fazer um curso de qualificação profissional online e receberá R$ 70 de ajuda de custo por mês.

A proposta também garante os benefícios ao funcionário, como PLR, 13º salário e férias, além do plano de saúde e outros adicionais. A montadora poderá convocar o trabalhador ao expediente, mas deverá fazer isso por escrito e com 72 horas de antecedência. 

A Fiat informou, por meio de sua assessoria, que só se pronunciaria após o fim da votação da proposta. 

Recorrente

A falta de entrega de insumos e componentes eletrônicos tem afetado as montadoras de todo o país. A Fiat mesmo já deu férias coletivas algumas vezes a parte do quadro de funcionários da linha de produção para tentar equilibrar a demanda.

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