terça-feira, 30 de abril de 2024

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Trabalho infantil cresce 35% em Belo Horizonte e atinge quase 12 mil crianças e adolescentes

Por Dentro De Tudo:

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O número de crianças e adolescentes trabalhando cresceu em Belo Horizonte. São 11.947 meninos e meninas nessa situação, o que representa um aumento de 35% em comparação com 2019. Em Minas Gerais, os registros diminuíram 16%, mas o trabalho infantil ainda atinge 237.222 pessoas de 5 a 17 anos. 

Nesta segunda-feira (15), representantes de prefeituras da Região Metropolitana se reuniram para repercutir os números, de 2022, levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e apresentados pela Superintendência Regional do Trabalho (SRT-MG). 

“Em Belo Horizonte, há crianças trabalhando em sinais de trânsito, trabalhando com a mãe e com o pai, fazendo todo tipo de trabalho: lavando carro, vendendo bala, trabalhando em fundições”, afirmou o superintendente do Ministério do Trabalho e Emprego em Minas Gerais, Carlos Calazans.

Trabalho infantil preocupa em BH 

Segundo a SRT-MG, a ideia, agora, é criar um pacto envolvendo cidades da Grande BH para o desenvolvimento de ações conjuntas voltadas para o combate ao trabalho infantil. 

“Nós estamos com o Tribunal Regional Federal, com o Tribunal do Trabalho, com prefeituras, no sentido de estabelecer compromissos das autoridades para combater essa chaga, combater essa situação, e tentar encontrar uma solução para essas crianças, esses adolescentes”, disse Calazans.

Centro de referência da Prefeitura de BH, no bairro Colégio Batista — Foto: TV Globo/ Reprodução

Centro de referência da Prefeitura de BH, no bairro Colégio Batista — Foto: TV Globo/ Reprodução 

Em Belo Horizonte, a prefeitura desenvolve campanhas de conscientização e realiza ações de atendimento a esse público. 

No centro de referência do bairro Colégio Batista, na Região Nordeste, crianças e adolescentes participam de atividades culturais e de informática e recebem alimentação. Os pais também são acompanhados. 

“A nossa equipe de abordagem social sai às ruas em busca ativa para fazer a identificação de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. A família também é atendida e acompanhada, encaminhada, recebe orientações para outros serviços e também para o mundo do trabalho”, afirmou a analista de políticas públicas da prefeitura, Ana Paula Guimarães.

Fonte: Globo Minas.

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