Criada para tornar as transações financeiras mais rápidas, gratuitas e seguras, a transferência via PIX se tornou uma das ferramentas mais utilizadas pelos brasileiros desde seu lançamento pelo Banco Central. Disponível 24 horas por dia, o sistema revolucionou a movimentação de dinheiro no país, tanto entre pessoas físicas quanto jurídicas.
No entanto, a popularização do PIX também trouxe desafios. O crescimento no uso chamou a atenção de golpistas e agora está sob o radar da Receita Federal, que passou a monitorar possíveis fraudes e tentativas de burlar o sistema de fiscalização financeira.
Entre os golpes mais recorrentes, destacam-se aqueles em que criminosos se passam por representantes da Receita Federal. Eles enviam mensagens falsas, com aparência oficial e linguagem formal, alegando supostas irregularidades fiscais. O objetivo é induzir a vítima a fazer pagamentos via PIX com urgência, sob a ameaça de bloqueio de CPF ou contas bancárias.
Essas mensagens abusam do tom de urgência, uma tática clássica dos golpistas, pois quanto menos tempo a pessoa tem para pensar, maior a chance de cair na armadilha.
A jornalista Lila Cunha, colaboradora do portal FDR, alerta para a importância da cautela. Ela lembra que o sistema de pagamento via PIX nunca teve cobrança de taxas e que qualquer solicitação de valores deve ser cuidadosamente verificada junto às instituições responsáveis.
Como se proteger?
Adotar hábitos simples pode evitar grandes prejuízos. Nunca clique em links desconhecidos ou forneça dados pessoais sem confirmar a origem da mensagem. Desconfie de cobranças com tom ameaçador ou exigência de pagamento imediato. O ideal é sempre buscar o contato direto com a instituição envolvida.
Também é importante compartilhar essas informações com amigos e familiares. A criação de uma rede de alerta pode ser fundamental para conter a ação de golpistas.
Fonte: FDR – Reportagem de Yasmin Souza
Foto: Jeane de Oliveira / FDR