Três grupos de veículos de comunicação se organizaram, desde quinta-feira (28), para a realização de debates presidenciais nas eleições deste ano. A movimentação dos conglomerados atende a exigências de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e dificulta que Jair Bolsonaro (PL) consiga justificar uma eventual ausência.
O primeiro grupo de emissoras e veículos de comunicação a se organizar é formado Folha de São Paulo, UOL, Band e Cultura. O pool anunciou que o primeiro debate ocorrerá no dia 28 de agosto.
Nesta sexta-feira (29) foi a vez do grupo composto por g1, Folha, O Globo, UOL, Valor e Estadão anunciar outro debate, que deverá ocorrer no dia 14 de setembro.
Também nesta sexta, outro pool de emissoras acertou a realização de um debate presidencial no primeiro turno das eleições presidenciais. CNN, SBT, Estadão e NovaBrasilFM deverão organizar um encontro entre os presidenciáveis em 24 de setembro.
Com isso, são três os debates confirmados até o momento.
Organização em conjunto atende a exigências de Lula e dificulta ausência de Bolsonaro
O ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) já disse em entrevistas que participaria de até três debates neste primeiro turno. O petista, no entanto, impôs uma condição: as emissoras de rádio e TV, e veículos jornalísticos deveriam se reunir em pools para que ele topasse os convites.
A exigência, segundo Lula e integrantes de sua campanha, foi uma forma de reduzir a quantidade de debates, possibilitando ao candidato cumprir outras agendas de campanha. Nas últimas eleições presidenciais, em 2018, ocorreram sete debates.
O presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL), por sua vez, condicionou a sua presença nos debates à participação de Lula.
Atendidas as condições de Lula, será difícil que ele se esquive de comparecer aos debates. E, se Lula confirmar sua presença, será igualmente difícil para Bolsonaro se negar a participar.
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