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TSE e lideranças religiosas fazem parceria em torno de paz nas eleições

Por Dentro De Tudo:

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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, se reuniu com representantes de diversas religiões na tarde desta segunda-feira (6). O encontro marcou a assinatura de um acordo de cooperação em busca de diálogo e paz nas eleições de 2022. 

O foco do tribunal é montar e promover ações e projetos para preservar a normalidade do pleito de outubro. Em seu discurso, Fachin chamou a atenção para o papel cumprido pela religião na difusão de “preceitos éticos e dos altos valores entre as pessoas”. 

O ministro explicou que a parceria visa a “divulgação dos ideais de respeito, solidariedade e harmonia social como forma de debelar a perspectiva de conflitos durante e após a revelação da vontade popular no contexto das eleições de 2022”.

As lideranças religiosas se comprometeram em promover ações de conscientização sobre a tolerância política e exclusão da violência durante as pregações, sermões, homilia ou ainda em declarações públicas ou publicações que venham a fazer. A parceira não tem prazo de vigência pré-determinado. 

“Defender a natureza pacífica das eleições é defender o direito à opinião e assegurar que a classe política não se furte ao julgamento das pessoas comuns. Defender a democracia é negar a cólera, é fugir das armadilhas retóricas, é fiar-se no valor da verdade e na fundamentalidade das instituições públicas e especialmente na sacralidade do viver em comunhão”, afirmou o ministro. 

Em rápida fala, o Procurador-Geral República Augusto Aras afirmou que o Ministério Público Eleitoral estará do lado da Justiça Eleitoral na “cruzada que é preservar a lisura das eleições”. “A democracia é a prova da igualdade republicana de que somos um para cada voto que depositamos na urna. Não existe cidadão mais importante que outro nas eleições, especialmente na vindoura. Cada um de nós vale um voto. Fiscalizemos todos nós.”

A parceria inclui representantes de religiões espíritas, judaícas, católicas, evangélicas, budistas, adventistas, islãs e de matriz africana.

Fonte: TSE.

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