A morte recente de uma turista durante trilha em vulcão no exterior reacendeu o debate sobre os riscos do turismo de aventura no Brasil. Especialistas alertam para a crescente procura por atividades em meio à natureza por pessoas despreparadas, além da falta de fiscalização e de guias capacitados.
Mesmo com normas técnicas reconhecidas, muitas empresas atuam de forma informal e ignoram protocolos de segurança. Guias relatam que o perfil dos visitantes mudou — muitos priorizam registros para redes sociais, mesmo em situações perigosas. Em Minas, um dos principais polos do ecoturismo nacional, o Corpo de Bombeiros registra em média dois desaparecimentos por dia em áreas de mata.
Casos recentes envolvendo trilhas e balonismo revelam um cenário preocupante. Especialistas reforçam a importância de preparo físico, planejamento, orientação profissional e consciência dos riscos. Sem cultura de segurança e fiscalização efetiva, acidentes tendem a se repetir.
Foto: Acervo Parna da Serra do Cipó / Divulgação
Fonte: O TEMPO
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