quarta-feira, 8 de maio de 2024

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UFMG terá laboratório de terapia genética para tratamento de doenças raras

Por Dentro De Tudo:

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A UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) está desenvolvendo um laboratório para produção de medicamentos destinados ao tratamento de doenças raras, como a Síndrome de Dravet. Atualmente, o SUS (Sistema Único de Saúde) não dispõe de nenhum tipo de terapia específica para esse tipo de doença.

A Síndrome de Dravet é uma doença progressiva e incapacitante, caracterizada por uma epilepsia grave, resistente a tratamento. Ainda sem cura, a enfermidade gera, entre outras consequências, défices cognitivos, problemas motores e características do autismo.

A expectativa, segundo a UFMG, é que o laboratório, quando concluído e posto em atividade, possa ser mobilizado para colaborar no combate à doença. O projeto do laboratório foi contemplado com financiamento de cerca de R$ 2 milhões, disponibilizado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

“Além da produção de terapias que têm altos impactos para a saúde pública e para a sociedade, incluindo elevados custos para o SUS, a plataforma deve funcionar como celeiro para formação de recursos humanos nessa área específica”, detalha. o subcoordenador do laboratório, Vinícius Toledo Ribas, professor do Departamento de Morfologia do ICB.

Terapia genética

O sistema CRISPR-Cas9, que será utilizado no laboratório, é uma ferramenta de edição de genomas mais rápida e fácil de ser utilizada do que as ferramentas convencionais. Na avaliação do pesquisador, “ele constitui uma abordagem promissora para o desenvolvimento da terapia genética tanto em animais como em células humanas”.

Os recursos liberados para o laboratório vão subsidiar a montagem e a manutenção do espaço e de suas pesquisas pelos próximos três anos, a contar de 2023. Os recursos vão cobrir despesas com bolsa de estudos e compra de equipamentos e insumos.

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidade Federal de Alfenas (Unifal), a Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) também contam com pesquisadores envolvidos nos trabalhos da nova plataforma. O projeto também reúne colaboradores da Alemanha e dos Estados Unidos.

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