O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) projeta que os sistemas de captação e processamento de votos das urnas eletrônicas usadas nas eleições municipais de 2024 são tão seguros que só seriam vulneráveis a ataques hackers em 2044. Essa previsão se baseia nas 30 camadas de segurança incorporadas nos equipamentos e na constante evolução tecnológica.
Desde a primeira utilização em 1996, as urnas eletrônicas nunca sofreram ataques bem-sucedidos devido a atualizações contínuas em segurança e transparência. Os novos modelos de urnas, fabricados a partir de 2023, possuem dispositivos como assinaturas digitais que impedem a inserção de dados não autorizados.
A segurança é reforçada por medidas como a inatividade das urnas até que o TSE insira os dados eleitorais e a ausência de conexões à internet ou redes sem fio. Especialistas da USP, que testam continuamente a segurança do sistema, corroboram a robustez das assinaturas digitais contra invasões.
Além da segurança, o TSE planeja aumentar a transparência disponibilizando mais dados sobre as urnas e a votação no site da Corte. Cerca de 500 mil urnas eletrônicas serão usadas em 2024, com novos modelos substituindo os mais antigos, garantindo que a tecnologia esteja sempre à frente de possíveis ameaças.