Um estudo científico comprovou que o amor tem efeitos diretos na saúde física e mental. De acordo com a médica Elodia Ávila, especialista em longevidade, relações afetivas estáveis e o sentimento de amor impactam positivamente o sistema cardiovascular, a imunidade e o bem-estar emocional.
Segundo ela, quando estamos próximos de quem amamos, o cérebro libera substâncias como dopamina, serotonina e ocitocina, que ajudam a melhorar o humor, reduzir o estresse e fortalecer o sistema imunológico. A ocitocina, em especial, tem ação anti-inflamatória e ajuda a controlar a pressão arterial.
Por outro lado, o isolamento social e a ausência de vínculos afetivos estão ligados ao aumento de doenças crônicas, depressão e ansiedade. A pandemia evidenciou ainda mais essa realidade, mostrando que o contato físico é insubstituível.
Elodia reforça que viver bem não depende apenas de alimentação, sono e exercícios, mas também da troca emocional e dos vínculos humanos. “Não é sobre viver mais, é sobre viver mais com qualidade”, conclui.