quarta-feira, 24 de abril de 2024

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Vereadores de 35 cidades de Minas enviam carta aberta ao Congresso pedindo a formulação de políticas públicas de apoio ao meio ambiente

Por Dentro De Tudo:

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Quarenta e dois vereadores de 35 cidades mineiras, incluindo Matozinhos, Confins, São José da Lapa, Sete Lagoas e Lagoa Santa, enviaram, nesta segunda-feira (24/1), uma carta aberta aos representantes do estado no Congresso Nacional pedindo a formulação de políticas públicas de apoio ao meio ambiente. O grupo justifica a necessidade de debater o tema por causa das fortes chuvas que se abateram sobre Minas Gerais neste início de ano. O transbordamento do dique de uma barragem em Nova Lima e o desastre de Capitólio também são citados no ofício.

A ideia dos parlamentares municipais é que deputados federais e senadores pensem em formas de evitar novas tragédias naturais. A lista de signatários do texto tem nomes como Wanderley Porto (Patriota), vereador de Belo Horizonte, e Juliana Sales (Cidadania), vereadora de Nova Lima. 

“Os efeitos do aquecimento global, do extrativismo ambiental sem freios e de uma expansão urbana e agrícola que não respeita o meio ambiente, trouxeram e continuarão trazendo tragédias em nosso Estado. Precisamos respeitar o meio ambiente em que vivemos e formular políticas públicas que permitam a geração de riquezas integrada a um plano de respeito ao meio ambiente”, lê-se em trecho da carta. 

O grupo reivindica, também, apoio financeiro a entidades de proteção ao meio ambiente. O repasse de verbas de emendas parlamentares é um dos mecanismos citados. 

“Alguns municípios encontraram soluções adequadas aos municípios atingidos. Mas, em outros, os escassos recursos humanos e financeiros não foram suficientes para atender as dificuldades vividas pela população. Fiscalizamos, legislamos e mobilizamos o possível e o impossível, mas, em muitos momentos, a realidade se impôs”, argumenta a aliança de vereadores.

Por causa das chuvas, 402 das 853 prefeituras mineiras decretaram situação de emergência. Até sábado (22), a Defesa Civil calculava 48.607 desalojados, 7.735 desabrigados e 25 mortes em função das águas. 

Leia a carta aberta

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