Vereadores de BH buscam pressionar por acordo entre prefeituras de BH, Confins e Lagoa Santa após impasse sobre atuação de taxistas no Aeroporto Internacional

Por Dentro De Tudo:

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Vereadores de Belo Horizonte protocolaram uma proposta que pretende restringir a circulação de táxis de cidades não conveniadas nas pistas exclusivas do sistema Move. A medida busca pressionar por um acordo entre as prefeituras de BH, Confins e Lagoa Santa, diante do impasse sobre a atuação dos taxistas no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte (BH Airport).

Segundo o presidente do Sindicato dos Taxistas de Minas Gerais (Sincavir-MG), João Paulo de Castro Dias, os motoristas da capital não podem buscar passageiros no terminal localizado em Confins — privilégio reservado apenas aos taxistas de Confins e Lagoa Santa. A categoria também reclama de fiscalização rigorosa sobre os táxis de Belo Horizonte, enquanto veículos de aplicativo não receberiam o mesmo tratamento.

“Somos sindicato dos taxistas de BH, Confins e Lagoa Santa. Não queremos prejudicar nenhum dos lados, mas defender a circulação nas pistas do Move é uma forma de forçar um diálogo e buscar uma parceria entre as prefeituras”, afirmou Dias.

Após reuniões na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e a ausência de avanços, os vereadores Diego Sanches (Solidariedade), Edmar Branco (PCdoB) e Professor Juliano Lopes (Podemos) protocolaram, em 2 de outubro, uma indicação legislativa para que somente táxis de municípios com convênios oficiais possam circular nas faixas exclusivas do Move.

A proposta também pede fiscalização mais intensa contra táxis irregulares e veículos clandestinos que atuam em Belo Horizonte.

A Prefeitura de BH (PBH) esclareceu que apenas taxistas da capital e de cidades conveniadas estão autorizados a iniciar corridas em Belo Horizonte. No momento, BH mantém convênios de “Praça Integrada” com Contagem, Ibirité, Sabará, Ribeirão das Neves e Esmeraldas.

Como não há convênio com Confins e Lagoa Santa, os profissionais dessas cidades não podem iniciar viagens na capital — e o mesmo vale para taxistas belo-horizontinos em Confins. O descumprimento da norma configura transporte irregular remunerado, sujeito a autuação pela Polícia Militar ou Guarda Civil Municipal, conforme o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

📸 Foto: Sarah Torres / Diário do Comércio

📄 Fonte: Diário do Comércio

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