Durante um seminário sobre a situação fiscal de Minas realizado por O TEMPO nesta segunda-feira (17), o vice-governador afirmou que a União age como “agiota” ao cobrar a dívida estadual, que já chega a R$ 180 bilhões. Ele argumenta que o governo federal dificulta a aceitação de ativos apresentados por Minas para abatimento do débito, como créditos do Sistema Comprev e valores referentes à ação do Fundef.
O vice-governador também criticou a recusa da União em abater R$ 150 milhões relacionados ao Hospital Regional de Divinópolis, retirado da lista de imóveis que o Estado pretendia repassar. O prédio deverá ser doado à Universidade Federal de São João del-Rei, o que, segundo ele, representa prejuízo às negociações do Propag.
A deputada responsável por articular a retirada do hospital rebateu, afirmando que a doação já estava formalizada antes da discussão sobre o programa e acusou o governo estadual de distorcer informações. Ela destacou ainda que o terreno da unidade foi doado pela população local e não deveria ser usado para compensar dívidas.
O governo mineiro segue buscando no Congresso a derrubada de vetos ao Propag, que, na avaliação da gestão estadual, poderiam melhorar as condições de adesão e permitir retomada de concursos públicos em áreas essenciais.
Crédito do texto: Jornal O Tempo
Crédito da foto: Rodney Costa / O Tempo
