O uso excessivo de redes sociais por adolescentes pode ser classificado, oficialmente, como um transtorno mental. É o que propõe um grupo de cientistas que busca incluir a condição no manual de diagnósticos da psiquiatria (DSM) e na Classificação Internacional de Doenças (CID) da OMS.
A proposta ganhou destaque após publicação na revista científica JAMA, com base em estudos que mostram impactos do tempo de tela na vida de jovens. Os pesquisadores sugerem uma escala para medir a gravidade do problema, inspirada em critérios já utilizados para diagnosticar o alcoolismo.
Apesar do avanço da discussão, especialistas divergem sobre a criação de uma nova categoria clínica. Para alguns, o tempo de uso não é o único fator relevante; o conteúdo acessado, o contexto familiar e o bem-estar psicológico também precisam ser considerados.
Organizações como a OMS e a Sociedade Brasileira de Pediatria já recomendam limites no uso de telas por crianças e adolescentes. A orientação é priorizar interações reais, garantir sono adequado e supervisionar o uso das plataformas, especialmente à noite ou durante atividades escolares.
Foto: Editoria de Arte / Reprodução
Fonte: G1
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