Depois de sete meses detido, Gabriel Garcia Martins foi libertado nesta quinta-feira (23) após a Justiça reconhecer sua inocência no caso da morte de Whitalo Rocha, ocorrida no bairro Santa Terezinha 2, em Coronel Fabriciano, no Vale do Aço. A cena de reencontro entre Gabriel e a filha emocionou familiares e vizinhos: a menina tentava escalar o portão de casa todos os dias, acreditando que o pai voltaria do trabalho.
O caso teve grande repercussão na região desde abril, quando Gabriel foi preso como um dos suspeitos de envolvimento no homicídio, registrado na Avenida Julita Pires Bretas. Segundo as investigações iniciais, a vítima teria sido perseguida e agredida por dois homens após uma discussão em um bar na Avenida Rubens Siqueira Maia.
De acordo com o advogado Ricardo Borges, que defendeu Gabriel, novas provas e imagens de câmeras de segurança comprovaram que ele não participou do crime. “As próprias imagens mostram quem foi o verdadeiro autor. Isso está descrito no inquérito policial, inclusive com parecer da polícia afirmando que o Gabriel não é a pessoa que tirou a vida de Whitalo”, afirmou o advogado em entrevista à Rádio Itatiaia.
Durante o período em que esteve preso, Gabriel negou todas as acusações e explicou que as manchas de sangue encontradas em sua camisa eram resultado do contato com um dos verdadeiros autores, que o segurou durante a confusão. Apesar disso, ele foi levado à Delegacia Regional de Ipatinga, onde teve a prisão preventiva decretada.
Agora em liberdade, Gabriel tenta reconstruir a rotina com a família e superar os meses de injustiça. O advogado informou que estuda medidas judiciais para reparar os danos causados pela prisão indevida.
Foto: Reprodução/itatiaia
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