A Polícia Civil de Minas Gerais prendeu, no último sábado (22/11), dois homens suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em furtar residências de alto padrão na Grande Belo Horizonte. O grupo também é apontado como responsável pela invasão à casa de uma idosa de 74 anos em Pedro Leopoldo, no dia 15 de novembro. As prisões ocorreram no bairro Casa Branca, na região Leste da capital, após 24 horas de monitoramento.
Segundo o delegado Roberto Veran, a quadrilha utilizava veículos clonados, máscaras com rostos humanos e até uniformes de limpeza urbana para despistar a polícia e simular atividade profissional durante as abordagens. Imagens de câmeras de segurança mostram o modo de atuação dos criminosos. No caso da idosa, um dos suspeitos chegou a fingir ser policial para tentar obrigá-la a abrir a porta de um cômodo onde ela se trancou após ouvir os invasores.
Outro vídeo, gravado em 20 de novembro, registra os criminosos furtando joias, armas e o carro de uma família em Contagem. As imagens reforçaram o padrão de ação da quadrilha e ajudaram a polícia a identificar os suspeitos detidos.
As investigações já duravam dois meses e começaram após a apreensão de uma Fiat Toro usada em outros furtos em Lagoa Santa e Belo Horizonte. Em um dos casos, os criminosos chegaram a retornar à residência dias depois, usando as chaves e o controle do portão, demonstrando ousadia. A polícia também identificou outro veículo utilizado pelo grupo, um Volkswagen T-Cross, que aparece na invasão à casa da idosa.
O monitoramento contínuo levou os investigadores a acompanhar a movimentação da quadrilha pelo bairro Gutierrez, onde os suspeitos tocavam interfones para testar a presença de moradores. Ao perceber que se preparavam para um novo crime, os policiais fizeram a abordagem. Houve tentativa de fuga, mas dois criminosos foram presos em flagrante. Nas casas dos suspeitos e nos veículos usados pelo grupo foram encontrados objetos furtados e ferramentas de arrombamento.
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