Viúva de copiloto do avião da Voepass detalha luto e dificuldades financeiras

Por Dentro De Tudo:

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Sete meses após a tragédia que matou 62 pessoas em Vinhedo (SP), a viúva do copiloto Humberto de Campos Alencar e Silva, Rosana Maria Ferreira, enfrenta desafios emocionais e financeiros. Ela e o filho de 11 anos, Bernardo, tentam se reerguer enquanto lidam com o luto e a falta de recursos para concluir o túmulo de Humberto. A família ainda não conseguiu dar ao copiloto um jazigo digno, que depende de um custo de R$ 7 a 8 mil, pedido à Voepass, mas recusado pela empresa.

Rosana detalhou, em entrevista, a dificuldade financeira após a perda de Humberto, cujo salário sustentava a família desde 2022. Ela recebeu uma pensão de R$ 2,9 mil e dois seguros, mas a falta de uma ajuda adicional da companhia aérea para o túmulo foi descrita como “humilhante”. A viúva e a família agora fazem uma vaquinha entre os parentes para finalizar a sepultura.

Além da dor pela perda, o processo de adaptação de Rosana e Bernardo à nova realidade, após a mudança para Peruíbe (SP), tem sido difícil. A viúva mencionou a importância da terapia para lidar com o luto e afirmou que não desistirá de tentar que a Voepass cubra os custos do túmulo de Humberto.

A Voepass, em nota, afirmou que cumpre todas as obrigações legais e está oferecendo suporte psicológico às famílias.

Fonte: G1

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